Conheça Seu Direito: Folga Dominical Quinzenal para Mulheres Trabalhadoras

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preciso de um advogado trabalhista

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Você sabia que, se você é uma trabalhadora que atua aos domingos, tem direito a uma folga nesse dia a cada 15 dias? Esse direito está garantido pelo artigo 386 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que determina:

“Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de revezamento quinzenal, que favoreça o repouso dominical.”

Essa norma foi criada para proteger a saúde e o bem-estar das mulheres, reconhecendo a importância do descanso dominical regular.

O descanso aos domingos permite que você tenha momentos de lazer, convívio familiar e social, além de contribuir para a sua saúde física e mental. Trabalhar continuamente aos domingos pode levar à sobrecarga e ao estresse, afetando sua qualidade de vida.

O que fazer se o seu empregador não respeita esse direito?

Se a empresa onde você trabalha não concede a folga dominical quinzenal, é fundamental reunir provas para reivindicar esse direito. A folha de ponto é um dos principais documentos que comprovam os dias e horários trabalhados. Certifique-se de que seus registros de ponto refletem corretamente sua jornada. Caso perceba irregularidades, anote-as e, se possível, converse com colegas que possam testemunhar a seu favor.

Decisões judiciais recentes reforçam esse direito

A Justiça do Trabalho tem reconhecido e reforçado a importância do cumprimento do artigo 386 da CLT. Por exemplo, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que supermercados devem pagar em dobro os domingos trabalhados por empregadas quando não é respeitada a folga quinzenal. Essa decisão destaca que a regra especial da CLT, que prevê revezamento quinzenal para o trabalho da mulher aos domingos, prevalece sobre outras legislações que autorizam o trabalho aos domingos no comércio.

Como proceder para garantir seu direito?

  1. Verifique sua escala de trabalho: Observe se você está recebendo a folga dominical a cada 15 dias, conforme determina a lei.

  2. Registre tudo: Mantenha cópias de sua folha de ponto e anote qualquer irregularidade.

  3. Busque orientação: Se identificar que seu direito não está sendo respeitado, procure o sindicato da sua categoria ou um advogado especializado em direito trabalhista para orientá-la sobre os próximos passos.

Lembre-se: conhecer seus direitos é o primeiro passo para garantir condições de trabalho justas e saudáveis. Não hesite em buscar ajuda e reivindicar o que é seu por lei.

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